terça-feira, 12 de agosto de 2014




Varredor das calçadas

Eis que tudo te pertence, habito em tuas moradas. Sou um dos teus serviçais, Me apraz varrer as calçadas por onde passam seus pés” (Gladir Cabral).

O desejo por posição, poder, statos, prestígio e popularidade é inerente a natureza humana, uma ambição comum na experiencia de vida de muitas pessoas. Muitos abdicam-se até das boas virtude como a simplicidade, a lealdade, e o respeito ao próximo em todas as sua dimensões para alcançarem suas pretensiosas aspirações. Emaranharam-se nas teias do orgulho, da vaidade e do egoísmo, desprezando o melhor dos dons. Creio que não preciso estender-me nessa questão para evocar as potencialidades do mal que isso pode nos trazer. Lúcifer nos serve como exemplo. Ele cometeu um grande e terrível erro, deixou de olhar para Deus e passou a olhar para sim mesmo, que resultou em sua queda fatal. O anjo de luz, com era descrito, obscurecido em seu entendimento fechou seus olhos a luz da verdade de Deus. Ele estava diante do Ser mais Belo, Poderoso e Santo do universo, o Deus de toda a Glória. O que mais ele poderia desejar alcançar? O que mais ele poderia esperar? De forma louca desejou e buscou. Afastado de Deus, quis ser semelhante ao altíssimo. Talvés a minha primeira pergunta tenha gerado uma outra pergunta a você. Como lúcifer pode desejar algo maior do que Deus? Da mesma forma como muitos homens conseguem, olhando para si mesmo. Ao deixar de olhar para Deus, lúcifer esvaziou-se da glória de Deus. Passou a desejar uma outra glória, a glória de sim mesmo, poder em si mesmo. É impossível olhar para Deus e desejar algo além Dele, mas é possível desejar algo além Dele quando deixamos de enxergá-lo ou tê-lo. Passamos a buscar a glória dos homens através das concupiscências da carne. Da mesma forma que lúcifer, podemos também desejar sermos semelhantes a Deus. Foi essa mesma proposta que seduziu Adão e Eva ao erro. Conhecemos a história de Nabucodonosor, sabemos como Deus tratou o seu orgulho, desterrando-o de sua humanidade e o fazendo semelhante aos animais ruminantes. Após terrível experiência , humilhado, ele que o poder só pertence a Deus. A qual experiência nós cristãos estamos mais próximo no que diz respeito ao orgulho, a de nabucodonosor ou a do diabo? Afirmo que a de lúcifer! Nabucodonosor não conhecia a Deus, nós sim. Também a semelhança de lúcifer. Isso deve gerar temor em nossos corações. Para o meu espanto tenho visto alguns cristãos agirem dessa forma. Esse desejo pelo poder se revela nesses cristãos na maioria das vezes de forma sutil e não premedita e até ilusoriamente bem não tensionada,como exemplo: Ter posição para melhor servir a Deus. Queremos ter nosso trabalho reconhecido, desejamos os melhores acentos nas congregações. Queremos exercer domínio sobre outros e convencê-los de que temos prerrogativas divinas para isso. Desejamos compor as melhores canções e ter os melhores versos para persuadir a quem nos ouve no afã de sermos aplaudidos. É notória tais evidencias. não há cristão que tenha comungado da  loucura de Satanás, mas há aqueles que são persuadidos pelo mesmo veneno, o orgulho egocêntrico.  Esse veneno nos leva a viver para nós mesmo ao invés de vivermos para Deus, tornando vã a nossa maneira de viver.  quando realizo uma obra preciso me perguntar para quem a faço, se para Deus ou se para mim mesmo.  Se para o Louvor Dele ou se para o meu louvor.    Na próxima postagem quero me debruçar sobre as evidencias do genuíno serviço a Deus, motivo do tema " varredor de calçadas"

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