terça-feira, 21 de dezembro de 2010

O espírito do Natal


O natal, como já sabemos, é uma data alusiva ao dia do nascimento do menino Jesus e que é apenas simbólica, visto que não há registro histórico preciso sobre esse evento. Os cristãos, especialmente no ocidente, celebram a vinda daquele que é chamado o salvador do mundo. Há muitos cristãos que não vêem com bons olhos a celebração do Natal e o encaram com severas suspeitas. Afirmam que o Natal é uma festa de origem pagã e que por essa razão deve ser deixada ou no mínimo ignorada pelos cristãos. Não tenho aqui a menor intenção de entrar no mérito da polêmica sobre o assunto, por isso a deixaremos aos cuidados dos “apoloproblemistas” (apologistas +problema). Meu desejo é compartilhar com você das experiências que eu tenho vivido com essa data. Acompanhe comigo o relato registrado no evangelho de Lucas no capítulo 2 sobre os eventos sucedidos ao nascimento do messias “lhes disse: Não temais, porque eis aqui vos trago novas de grande alegria, que será para todo o povo:11 Pois, na cidade de Davi, vos nasceu hoje o Salvador, que é Cristo, o Senhor.12 E isto vos será por sinal: Achareis o menino envolto em panos, e deitado numa manjedoura.13 E, no mesmo instante, apareceu com o anjo uma multidão dos exércitos celestiais, louvando a Deus, e dizendo:14 Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens.”
Essas palavras foram dirigidas a um grupo de pastores de ovelhas que ficaram atônitos e admirando diante da revelação do anjo e de suas palavras, mas o que me traz atenção no texto são as palavras do verso 14 que descrevem a visão da multidão de anjos dizendo: “Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens.” Ela expressa verdades profundas e que desejo compartilhar com você. A primeira verdade que reconhecemos no texto é a de que Cristo veio ao mundo com o propósito de trazer a reconciliação entre Deus e o mundo. A paz trazida a terra representa o fim da inimizade que havia entre Deus e os homens por causa do pecado (Leia romanos 5). Deus através de seu filho, por meio do seu sacrifício, reconcilia para si mesmo todas as coisas. O fim da inimizade representa o nosso novo lugar no relacionamento com Deus, somos agora amigos de Deus. Uma segunda verdade, e ultima que desejo aqui considerar, é a de que a vinda do messias representa o favor de Deus para com a humanidade. Na obra da reconciliação é de Deus e não do homem a iniciativa para essa reconciliação. Deus em seu infinito amor aproxima-se de nós na pessoa de seu filho e nos estende a mão. Veja, éramos ainda inimigos dele, quando ele resolve nos estender as suas mãos de amor nos oferecendo o seu perdão e graça. O amor de Deus nos alcançou e passamos a amá-lo por isso. “Hoje nós o amamos porque ele nos amou primeiro”. Acredito plenamente que essas duas verdades tem sido as responsáveis por aquilo que muitos descrevem como o “espírito do natal”. Um sentimento solidário e generoso é perceptível aos corações mais sensíveis nesse período. As pessoas tornam-se mais solidárias e gentis umas com as outras. Demonstram maior simpatia e empatia com seu próximo. Tornam-se mais suscetíveis a reconciliarem-se entre si e a buscarem mais proximidade com suas famílias. A troca de presentes é um símbolo emblemático desse “espírito natalino” que aquece e contagia o coração de muitos. Em nossos dias é possível observar o crescente desvirtuamento e afastamento dos propósitos originais do natal que é o da celebração do nascimento do messias, como figura o presépio natalino. A figura central do menino Jesus tem sido substituída pela imagem do “bom velhinho” em seu trenó mágico. O natal para alguns representa uma oportunidade econômica com o aumento das vendas no comercio. Para outros o natal representa apenas mais um feriado com oportunidade para trocar presentes com a família e com os amigos. Embora muitos ignorem o verdadeiro propósito do natal, é consenso comum entre a maioria das pessoas admitirem a existência de uma atmosfera especial entorno do dia de natal. O que nós cristãos podemos admitir diante da realidade existencial do que muitos descrevem como sendo a presença do espírito do natal? A soberania de Deus! O que motiva as pessoas a serem mais solidárias e gentis no natal? O que as envolve em um sentimento acolhedor que inspira paz? Não seria esse o eco das vozes angelicais na cidade de Davi? “Paz na terra e boa vontade para com os homens!” O natal é um dos maiores estímulos de fé que encontro no mundo. Digo isto pelo simples fato de poder ouvir as verdades que reconheço, (reconciliação e favor) repercutir no coração das pessoas ainda que estas estejam alheias a essas verdades .A atitude solidária das pessoas demonstradas no natal não é nada menos do que o eco das vozes dos anjos a dizer: ““Glória a Deus nas alturas, Paz na terra, boa vontade para com os homens” É a soberania da verdade de Deus em Cristo sendo anunciada aos homens. Me faz crer ainda mais no evangelho, saber que essas vozes ainda podem ser ouvidas por todo o mundo! As trocas de presentes não é nada menos do que pequenos ecos das vozes que anunciaram a vinda do maior presente dado por Deus aos homens, Cristo Jesus! O que alguns podem chamar de “espírito do natal”eu quero chamar de graça proveniênte. Você sente essa graça? Eu sinto e por isso amo o natal. Que você tenha um feliz natal com Jesus!

sábado, 7 de agosto de 2010

A chave






Hoje aprendi algo importante e quero compartilhar com você. O que vou dizer aqui talvez parece obvio de mais para você , no entanto quero insistir com você sobre o assunto. Quero falar sobre chaves. É comum andarmos todos os dias com uma porção de chaves, afinal elas são tão imprescindíveis para a nossa rotina assim como o é o trabalho para o nosso sustento. Como já disse, andamos com uma porção delas.

Elas atendem as mais diversas finalidades, as usamos para ter acesso as nossas residências, aos nossos locais de trabalho, aos nossos veículos e a uma porção de tantas outras coisas. Apesar da serventia específica de cada chave, todas elas trazem uma característica em comum. “Elas são o meio pelo
qual garantimos a segurança e o uso exclusivo de coisas particulares a nós”.

Tudo ainda é bastante obvio, mas ainda quero insistir com você sobre o assunto. Não vemos, o que me parece comum, praças ou terminais de ônibus exigirem chaves para termos acesso a eles, eis a razão do porque chamá-los de domínio público. Temos livre acesso a eles, o que não se aplica aos nossos bens como carros e casas. “Nós usamos chaves para exercitarmos o nosso governo sobre determinadas coisas. “

É bem provável que você já tenha vivido de forma similar a situação que vou descrever. Você um belo dia você resolve sair de casa para ir a um determinado lugar. Após dado período você retorna a sua “velha morada”, mas você percebe algo de errado e logo em seguida exclama: onde estão as minhas chaves!Para algumas pessoas situações desse tipo podem representar um verdadeiro desespero.

Sabe qual é a maior frustração de situações como essas? Talvez não seja a necessidade de uma nova fechadura, mas a de sermos impedidos de nos apropriar de algo que é nosso. Valorizamos o que é nosso, em especial as coisas que nos proporcionam bem estar. Nos afligimos pela incapacidade de não termos o que desejamos devido as nossas limitações seja elas financeiras ou não; e quão maior aflição não seria sermos privados do que é nosso? Chegamos aqui ao ponto culminante de nossa intenção para o texto

Todos precisamos de chaves. Elas podem ser um simples pedaço de metal devidamente fresado ou uma combinação de registros ou até mesmo um conjunto de atitudes ou intenções, dependendo de qual porta desejamos abrir. Se avaliarmos bem, a vida se resume a um “cem números” de chaves e portas.

Desejamos abrir a porta de uma vida financeira estável e prospera, usamos a chave do nosso esforço e dedicação nos estudos ou no trabalho. Desejamos abrir a porta de relacionamentos duradouros, usamos a chave da dedicação e do respeito as pessoas. Desejamos abrir a porta de uma boa saúde, usamos a chave de uma rotina de atividades sadias e de uma alimentação balanceada.


Quero compartilhar algo aqui. “O que determinar o sucesso de uma porta aberta é a escolha da chave certa e não do tamanho e do tipo de porta que escolhemos.”

Falamos até aqui sobre alguns tipos de portas, mas quero voltar a atenção para aquela que é a maior e principal porta de todas, o nosso relacionamento com Deus. Você saberia me responder qual é a chave para o nosso relacionamento com Deus? É bem provável que você já tenha uma resposta retórica para essa pergunta, afinal você já a ouviu nos púlpitos das igrejas por onde você tem passado . Você me responderá: É Jesus!! Continuo óbvio em minha redação não é mesmo? Mesmo assim ainda quero insistir um pouco mais com você.

Jesus não é apenas a chave, ele também é a porta. Ele diz: “Eu sou a porta” ( Jo 10.9). Veja que não a duvidas quanto a isso. A palavra de Deus nos diz que em Cristo está o amém de todas as promessas de Deus para o homem( essa promessa inclui comunhão com ele). Essa mesma palavra diz que nele, Jesus, fomos abençoado com todas as sortes de bênçãos espirituais(sobre tudo a comunhão com Deus). Nele fomos reconciliados com Deus, chamados a adoção de filhos. Nele temos livre acesso ao Pai, diante dessa liberdade o próprio escritor da carta aos hebreus nos convida a termos “ousadia” para entrarmos no santuário de DEUS.

Faça uma pausa de 10 segundos e volte a leitura. 1,2,3...


A cristãos que a pesarem de conhecerem essas verdades trazem dentro de si a frustração de não viverem um relacionamento pessoal com Deus. Elas chegam a pensar que “Deus não é para elas”. Já ouvi o desabafo de pessoas que expressaram o desejo de terem um relacionamento mais pessoal com Deus. Outros em reuniões de oração pedem por suas vidas espirituais( relacionamento com Deus). Não são poucos os crentes que vivem na mendicância de uma relacionamento com Deus. Pensão que Deus é como “ papai Noel” que aparece apenas uma vez ao ano em suas vidas e logo some sem deixar vestígios. Será essa a vontade daquele que “nem ao seu próprio filho poupou, antes o entregou por todos nós”( Rom 8.32)?

Você sabia que toda a forma de relacionamento é estabelecido pela reciprocidade( troca mutua) de afetos e gestos? Isso é o mais básico de todo o relacionamento. Todos precisamos entender uma coisa: Cristo entregou toda a sua vida por amor a nós. Deus entregou o seu único filho por amor a cada um de nós. Ele deu o primeiro passo em direção a nós. A porta e a chave que nos dão acesso a Deus nos foram dadas em Jesus Cristo. mas para que o relacionamento exista é necessário que haja uma resposta equivalente da nossa parte. Assim como Cristo, precisamos nos entregar por completo. Assim como Deus, precisamos entregar a nossa única vida a ele.

Você entendeu? Precisamos de uma entrega total! Precisamos nos apresentar a Deus na forma de uma entrega total a sua vontade! A idéia de pertencer a ele deve reger cada passo nosso. Nosso ser e nossas vontades devem estar em seu altar. Assim como ele nos deu a chave para o acesso a ele, precisamos também dar a ele a chave do nosso coração para ele governar de forma exclusiva e particular os nossos corações. Jesus disse: “Eis que estou à porta, e bato; se alguém ouvir a minha voz, e abrir a porta, entrarei em sua casa, e com ele cearei, e ele comigo." (Apocalipse 3 : 20) . Deus através de seu filho deseja hoje cear( ter comunhão) conosco. Precisamos dar a ele a chave do nosso coração. Você não precisa ficar fora de uma casa que pertence a você por não encontrar em suas mãos a chave para abri-la.

segunda-feira, 22 de março de 2010

Sobreviventes em um naufrágio


É bem provável, inestimável leitor, que você já tenha assistido o filme “O naufrago” com Ton Hawks . O filme narra a história de um sobrevivente de naufrágio que refugia-se em uma ilha até o momento em que decide sair dessa ilha em seu barco improvisado e após longo período em alto mar é resgato com vida. Bem, esse homem teve a sorte de ter encontrado uma ilha, para salvação sua., mas o que dizer daqueles sobreviventes que encontram-se a deriva em mar aberto? Você seria capaz de se imaginar na pele de uma dessas pessoas? O pânico talvez seria o mais atenuante de todos os sentimentos que você poderia sentir em uma situação como essa. Voltando ao imaginário, qual seria a sua reação ao perceber que há dezenas de pessoas a sua volta clamando por ajuda, quando na real situação até você mesmo faz coro com as vozes de pedido de ajuda? Antes de sua resposta é preciso que você considere sua boa forma física e sua ótima aptidão para o nado; Visualize ainda a sua volta pequenas partes da embarcação em que você achava-se tripulado que de forma não muito eficaz serviriam a você como alguma espécie de salva vidas. Já formulou sua resposta? Talvez você esteja pensando que de alguma forma eu esteja querendo persuadi-lo a uma resposta que o colocaria na condição máxima do exemplo do amor altruísta e sacrificial por aqueles a sua volta. Acho que não seria de todo mal pensar dessa forma, afinal de contas “a melhor forma de se salvar não seria a de se perder em resgate dos outros?”. Deixemos de lado as cenas robaldas de um filme “dicapriano” e nos voltemos agora a realidade fria de nossas inatas tendências individualistas que se traduzem de forma precisa no ditado que se segue: “Farinha pouca, meu pirão primeiro”.
Agora imagine você novamente na situação descrita, agora enxergando-a no prisma de nossas tendências individualistas já mencionadas. O pensamento que se seguiria a essa nova condição talvez fosse o de que todos estávamos no mesmo barco e lançados a mesma sorte e que seria razoável, antes de mais nada, priorizar a manutenção de sua própria. “Seria por demais arriscado, estando eu tão cansado, ir a ajuda de alguém. Você nem imagina como as pessoas desesperadas agem, podem nos afogar com elas, e por fim acabaria consumindo minhas ultimas energias, algo que culminaria em meu afogamento devido ao meu cansaço extremo”. Obviamente que as situações aqui expostas não possuem fechamentos tão simplistas como apresentados por mim, mas procuro trazer nessa ilustração a essência de nossos valores mais primários como seres humanos. Você não precisaria literalmente estar em um barco para viver as atitudes e os sentimentos de um naufrago. Imaginemos então que o barco represente as nossas vidas e o mar seja o mundo em que vivemos nas suas mais diversão relações com nossas vidas e os naufrágios como sendo as crises e as dificuldades a que estamos todos sujeitos. Vamos aplicar isso as nossas vidas? Você tem enfrentado muitos problemas que o tem afligido e tornado seus dias difíceis, seus conflitos tornam o seu coração enrrubredecido. . Você tem lutado para sobreviver, esforçando-se por manter sua cabeça a cima das águas, um naufrago por excelência. Em meio a esse contexto você depara-se com pessoas que vem ao seu encontro desaguando seus problemas na esperança de alguma forma de consolo ou de remediar seus enfrentamentos, mais um naufrago a deriva. Qual deve ser a nossa atitude diante de uma realidade como essa? Estender a mão, quando na verdade você deseja que os problemas alheios estejam a 10.000 milhas de você?
Mal suportamos nossos problemas, e como ainda ter de conviver com os alheios ? Ter uma atitude amiga, uma palavra de encorajamento, um gesto solidário. Assumir a responsabilidade de fazer ao outro o que você gostaria que fizessem a você. Compartilhar do pouco da água que lhe ainda resta, sob o risco de esta lhe falte depois. Parece ser uma missão um tanto quanto difícil até mesmo pelo fato de você não enxergar em si mesmo virtudes que o condicionem a fazer o que é preciso em favor de alguém. O Senhor Jesus durante todo o seu ministério dedicou-se ao serviço de ajudar as pessoas. Ele consolava,curava, perdoava a todos os que fossem até ele. O exemplo máximo do comprometimento de Cristo com as pessoas é visto no evangelho de João no capítulo 15 e verso 13 que diz: “Ninguém tem maior amor do que este, de dar alguém a sua vida pelos seus amigos.”Jesus levaria o seu propósito de servir aos seus amigos até as ultimas conseqüências. A dor que sentia não cruz não o impediram de ainda se preocupar com a provisão e necessidades de sua família( Jo 19.17) , Jesus delega a João a responsabilidade de cuidar das pessoas. A pesar de toda a dor insuportável de suas feridas seu desejo ainda era o de cuidar dos seus. O que o fez ser capaz de realizar todas essas coisas? O amor, o mais puro e poderoso de todos os sentimentos. Ele confiou a nós, os seus filhos , a continuidade de seu mistério de serviço ao nosso próximo ainda que isso nos custe uma vida de tranqüilidade e de desacanso ou quem sabe até a nossa própria existência. À um ditado que caberia bem em qualquer passagem bíblica que diz: quando nos ocupamos em cuidar das coisa de Deus, ele se ocupa em cuidar das nossas. A uma outra frase diz que: “A melhor forma de nos acharmos é a de nos perdermos em benefício dos outros”.
Como alcançaremos isso? Joelhos dobrados e um coração aberto para receber o poderoso amor de Deus. A matemática de Deus é inversa, quanto mais entregamos mais recebemos. A quero te fazer um convite: deixe suas expectativas individualistas com relação aos seus problemas( partes de uma embarcação) de lado e seja a mão que se estendeu em favor de uma vida que sobreviveu a um naufrágio.

domingo, 31 de janeiro de 2010

Acalmando os passos

Olá meus amigos e coadjuvante da história de Deus sobre a vida dos filhos dos homens no beneplácito de( falei difícil) sua vontade e no seu poder de sujeitar a si todas as coisas . Deus é conosco!! Bom, a todos os que de forma direta tem colaborado com esse projeto por meio de suas visitas, ainda que de forma eventual, a esse blog quero pedir minhas sinceras desculpas pelo meu demasiado tempo de ausência de duas semanas. Deve ter sido algum um tipo de “silencia profético” daqueles que antecedem a um novo panorama no curso de uma linha existencial, isso se aplica a minha nova forma de texto. Quero pedir algo a você. E o que vou pedir é que você acalme os seus passos! Desejo compartilhar com vocês algo que o Senhor tem ministrado ao meu coração esses dias e que é de sobre modo importante, pois diz a respeito da decisão de como nos portaremos diante das experiências do nosso viver . A nossa vida pode ser comparada a um caminho a ser percorrido por nós e a direção e a forma como andamos nele representa as nossas decisões e postura diante dela. Vivemos a uma época em que as demandas dos nossos compromissos tornaram-se maiores do que o tempo que dispomos para atende-las, um frenesi sem precedentes e uma vida mal vivida. No final nos sentimos cansados e poucos disposto a valorizar o que de fato importa no final, nossa vida com Deus. A ainda outras implicações e motivações para esse modo acelerado de vida. As ansiedades é uma forma de colocar propulsores aos nossos passos, passamos a correr em direção daquilo que desejamos sem poder muitas vezes alcançá-lo e nos cansamos com as frustrações e as angustias geradas por esse motivo e nos faltando por fim, o fôlego para uma vida equilibrada e sadia. A velocidade com que vivemos as nossas vidas nos impedem também de tomar decisões acertadas, nos falta tempo para uma reflexão mais profunda das decisões a serem tomadas por nós e por essa razão também nem sempre estamos dispostos a esperar o tempo da resposta de Deus para nós e ainda que ele nos traga uma resposta, estamos tão ocupados em nossa corrida que somos incapazes de ouvi-lo, uma razão pela qual Deus tem levados muitos cristãos ao deserto, é preciso pará-los para que possam ouvir ao Senhor. A bíblia nos afirma que os mansos herdarão a terra. A quem dê uma conotação pejorativa a palavra “manso” afirmando que ela subtende palavras com “omissão, estagnação, covardia, frouxidão e até lerdeza. Meu Deus o que fizeram da nossa bem aventurada mansidão! Vou explicá-los; Ser manso é ser uma pessoa capaz de lidar com suas emoções de forma a impedir que essas venham a reger as suas vidas, antes, submetem suas vontades aos valores e princípios de uma genuína sabedoria ( sabedoria significa fazer as coisas a maneira de Deus e não dos homens). Os mansos são também pessoas que confiam no cuidado, soberania e justiça de Deus sobre suas vidas. Elas são capazes de proteger-se das ansiedade, sabem o que é ter paz no coração e o Reino de Deus como prioridade em suas vidas. Fazem como Maria ,irmão de Marta, escolhem a melhor parte, ficando aos pés do Senhor. Deus nos convida hoje a acalmar os nossos passos com a virtude da mansidão para que possamos ouvi-lo e perceber o seu cuidado sobre as nossas vidas, gerando em nós a melhor de todas a bênçãos que um homem possa receber, a PAZ. Você entenderá melhor ao ouvir a canção “acalme meus passos”. http://www.youtube.com/watch?v=msQSagGZ87Q

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Contador nas escadas


Você alguma vez se viu obrigado a suportar uma situação de total desconforto físico, tendo que se esforçar em corpo cansado e molestado pelo sol, afim de atender a demandas em seu trabalho. Condicionado a se dedicar a uma atividade vazia de qualquer significado construtivo de trabalho, uma ação sem precedentes corretos e fingida. Uma novela de enredo sem vitalidade e coerência. Uma vivencia desprezível da qual você deseja estar a 1.000 km luz de distância. A inda que pareça uma tragédia encenada, refiro-me a uma realidade presente. Um quadro desanimador para qualquer ambicioso por projetos maiores de vida . Consegui se identificar com alguma das partes? A necessidade é um tipo de escravidão, sucumbimos a suas vontades ainda que legítimas ou não. E por ela sou ligo a experiência já citada. São grilhões bem ajustados a braços e pernas que nos viola o direito a liberdade de caminhar sobre nossos projetos mais desejáveis. Me permita fazer uso do imaginário para tornar a situação um pouco mais praticável e clara. Imagine você adentrando pelas portas de uma grande instituição trazendo consigo a promessa de ser colocado a li a serviço de grandes projetos, mas ao final você é delegado a tarefa de contar diariamente o numero de pessoas que sobem e descem as escadas dessa instituição. Um trabalho fácil, mas sem perspectivas. Sofredor para quem considera o tempo como algo preciso. A menos que vejamos pessoas envolvidas em alguma ação nada criativa de marketing, não encontraremos ninguém se dedicando ao oficio de “contador de escadas”, mas há quem se sinta dessa forma. A desmotivação e o desinteresse são inevitáveis. Impreguinamos a nossa alma com um viscoso aborrecimento, desafortunando com isso toda a nossa vida de convivência relacionada a todas as coisas. Como já disse: existe uma promessa. Embora reconheçamos a promessa nem sempre estamos dispostos a suportar as situações que a precedem simplesmente pela razão de nosso cansaço, fruto da luta do sobreviver a “tempestade”. Devemos nos munir de algo importante se desejamos chegar a outra margem do rio. Considere o que se declara a seguir. “Há um tempo determinado para todas as coisas” (Ecl 3) , “Há um pensamento de paz ao nosso respeito”( jer 29.11). Há um lugar junto aos príncipes para você( 2 Sam 2.8). Do que essas coisas vem nos falar? Esperança . Ela significa a capacidade aguardar pela vinda de algo que estamos a esperar. Vou dizer algo: Não importa a incoerência do que você esteja fazendo hoje em relação ao que você tem projetado para sua vida e nem o tempo que esteja a se passar ( Sara teve seu filho aos 90!), Deus não está limitado a essas coisas, por que para ele tanto é ajudar ao que tem muito ou ao que tem pouco( Rs ). Seja positivo, aprenda a contentar-se com o maná de hoje para que você viva no amanhã as alegrias de uma terra que mana leite e mel. Dedique-se aos que sobem e descem as escadas ,abençoe-os. E viva todos os dias “a graça que te bastará” , fruto de uma viva e poderosa esperança.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Diário de um viajante- Parte 2



Terminadas as férias, o regresso ao trabalho. De volta aos braços da rotina, no gélido afago do cumprimento de prazos e dos compromissos preteridos por nossas vontades e implacáveis em sua realidade. Você não imaginaria a que níveis chegou fatura do meu cartão... Respiro fundo e novamente me reposiciono ao volante do carro, é chegado o fim da viagem. Relatório, ações de graças dirigidas a Deus pelo sucesso da viagem e um corpo engessado as dimensões de um acento de veículo, um “avatar” de 14 horas em meu carro para ser preciso, andar com os pés já não fazia tanto sentido. Havia me tornado também um “condutor ensoberbecido” do tipo que afirma com pompa : “Vocês sabem quem dirige esse carro? Bom, eu sou o cara que dirigiu os 1.200km que distam da cidade do Rio a Brasília em precisas 14 horas. Eu sei, eu sei... sou o dono das estradas”. É engraçado e no mínimo curioso o que eu havia sentido. Em uma versão narrativa menos estética da viagem diria que em embora mais confiante, sentia-me cansado, impaciente e menos otimista com a viagem. Motivo? Havia perdido a perspectiva do “grande objetivo”. Eia, a dois riscos, de muitos outros, a considerar em nossa viagem a chamada do sonho dos grandes objetivos. Uma diz respeito a prodigiosa sensação de poder que nos eleva após uma grande conquista e uma outra que refere-se a perene sensação de cansaço envolvida em desanimo de não mais se enxergar as virtudes de um propósito. Em nossa ultima postagem ao que quero chamar de a “ série do viajante” quero me ater ao ultimato dessas questões. Vamos retomar a experiência de Josué. Ele havia abraçado a responsabilidade. “ Não to mandei eu? Esforça-te e tem bom animo.” Deus houvera dado um mandamento a Josué. Deus não diz: Eu injeto em você Josué geradores de esforços e animo. As forças e o animo necessários a vida do patriarca procederiam de sua disposição em cultivá-los sobre a palavra do “serei contigo” por meio da fé em Deus. Acredito que todo o ser humana, independente de sua crença, seja portador de potenciais a serem desenvolvidos a partir da conscientização dos mesmos por quem os possui. Josué era uma sementente plantada nos propósitos de Deus e regada em sua palavra. Conhecemos a historia final deste homem, Deus o transforma em um grande líder de prodigiosas e magníficas conquistas. Ele aceitara o convite do criador, e se tornou cooparticipante do operar e realizar da obra de Deus. Josué decidiu viver a realidade do que Deus enxergava ao seu respeito e considerar o ilimitado ajudar de Deus em sua vida. Estamos dispostos a isso? Precisamos ter fé.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Diário de um viajante - parte 1


Diario de um viajante,

Imagine você a 700 km de sua cidade, com apenas um desejo, chegar ao seu destino final. Parti de Brasília em direção a cidade do Rio de Janeiro, eram 6 horas da manhã em meu relógio, dia 29 de dezembro, quando me lancei a essa odisséia solitária de 1200 km de estrada. Um desejo aventureiro havia dominado meu espírito, se você estivesse no carona não teria hesitado em pensar que eu estivesse surtando. Dava gritos do tipo “Uhu!”; Isso se deu até o marco dos 500 km, após isso fui tomado por um tédio culposo daqueles que nos leva a pergunta clássica: “o que é que eu estou fazendo?” Eu não havia me arrependido pela decisão de viajar para o Rio em meu “Juniormóvel”, mas desejava desafogar a magoa de uma consciência habituada ao conforto das impressões de segurança geradas pela rotina de nossa vida , onde quase tudo é previsível. Deveria encontrar uma razão mais substancial do que apenas a vontade de testar os limites da liberdade de ir e vir. Havia chegado a um consenso horas depois da viajem, a razão era simples: “desejo por grandes objetivos" ainda que apenas de grandes proporções geográficas, como no meu caso. Viajar sozinho durante horas em meio a lugares desconhecidos provocou em mim um tipo de sensação de abandono e vulnerabilidade com relação ao universo dos lugares e pessoas por onde passei durante a viagem. Estava sozinho em meu carro e isso justificaria grande parte do que eu havia sentido. Começa a minha reflexão. De um lado a necessidade por estabelecer objetivos dignos de uma vida, condicionados ou não por nós, e do outro a aterrorizante realidade de se perceber a fragilidade de nossa existência em situações como essas. Isso me faz lembrar de Josué. Ao suceder o patriarca Moisés na dura missão de liderar o povo de Israel, Josué havia abraçado também a grande tarefa de chefiar os exércitos do povo hebreu na conquista da terra de Canaã ( terra prometida). Percebeu a gravidade da situação? Em l Josué 1.9 Deus diz a ele: “Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o SENHOR teu Deus é contigo, por onde quer que andares.”( Josué 1.9.) Lendo esse versículo você seria capaz de imaginar como andava o coração de Josué? Não seriam essas palavras de encorajamento endereçadas a uma pessoa que estivesse com medo,insegura e solitária diante de uma situação? Certamente. Josué trazia em seus ombros o fardo de uma grande responsabilidade, um grande objetivo, e o sofria como qualquer um outro mortal.