domingo, 31 de janeiro de 2010

Acalmando os passos

Olá meus amigos e coadjuvante da história de Deus sobre a vida dos filhos dos homens no beneplácito de( falei difícil) sua vontade e no seu poder de sujeitar a si todas as coisas . Deus é conosco!! Bom, a todos os que de forma direta tem colaborado com esse projeto por meio de suas visitas, ainda que de forma eventual, a esse blog quero pedir minhas sinceras desculpas pelo meu demasiado tempo de ausência de duas semanas. Deve ter sido algum um tipo de “silencia profético” daqueles que antecedem a um novo panorama no curso de uma linha existencial, isso se aplica a minha nova forma de texto. Quero pedir algo a você. E o que vou pedir é que você acalme os seus passos! Desejo compartilhar com vocês algo que o Senhor tem ministrado ao meu coração esses dias e que é de sobre modo importante, pois diz a respeito da decisão de como nos portaremos diante das experiências do nosso viver . A nossa vida pode ser comparada a um caminho a ser percorrido por nós e a direção e a forma como andamos nele representa as nossas decisões e postura diante dela. Vivemos a uma época em que as demandas dos nossos compromissos tornaram-se maiores do que o tempo que dispomos para atende-las, um frenesi sem precedentes e uma vida mal vivida. No final nos sentimos cansados e poucos disposto a valorizar o que de fato importa no final, nossa vida com Deus. A ainda outras implicações e motivações para esse modo acelerado de vida. As ansiedades é uma forma de colocar propulsores aos nossos passos, passamos a correr em direção daquilo que desejamos sem poder muitas vezes alcançá-lo e nos cansamos com as frustrações e as angustias geradas por esse motivo e nos faltando por fim, o fôlego para uma vida equilibrada e sadia. A velocidade com que vivemos as nossas vidas nos impedem também de tomar decisões acertadas, nos falta tempo para uma reflexão mais profunda das decisões a serem tomadas por nós e por essa razão também nem sempre estamos dispostos a esperar o tempo da resposta de Deus para nós e ainda que ele nos traga uma resposta, estamos tão ocupados em nossa corrida que somos incapazes de ouvi-lo, uma razão pela qual Deus tem levados muitos cristãos ao deserto, é preciso pará-los para que possam ouvir ao Senhor. A bíblia nos afirma que os mansos herdarão a terra. A quem dê uma conotação pejorativa a palavra “manso” afirmando que ela subtende palavras com “omissão, estagnação, covardia, frouxidão e até lerdeza. Meu Deus o que fizeram da nossa bem aventurada mansidão! Vou explicá-los; Ser manso é ser uma pessoa capaz de lidar com suas emoções de forma a impedir que essas venham a reger as suas vidas, antes, submetem suas vontades aos valores e princípios de uma genuína sabedoria ( sabedoria significa fazer as coisas a maneira de Deus e não dos homens). Os mansos são também pessoas que confiam no cuidado, soberania e justiça de Deus sobre suas vidas. Elas são capazes de proteger-se das ansiedade, sabem o que é ter paz no coração e o Reino de Deus como prioridade em suas vidas. Fazem como Maria ,irmão de Marta, escolhem a melhor parte, ficando aos pés do Senhor. Deus nos convida hoje a acalmar os nossos passos com a virtude da mansidão para que possamos ouvi-lo e perceber o seu cuidado sobre as nossas vidas, gerando em nós a melhor de todas a bênçãos que um homem possa receber, a PAZ. Você entenderá melhor ao ouvir a canção “acalme meus passos”. http://www.youtube.com/watch?v=msQSagGZ87Q

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Contador nas escadas


Você alguma vez se viu obrigado a suportar uma situação de total desconforto físico, tendo que se esforçar em corpo cansado e molestado pelo sol, afim de atender a demandas em seu trabalho. Condicionado a se dedicar a uma atividade vazia de qualquer significado construtivo de trabalho, uma ação sem precedentes corretos e fingida. Uma novela de enredo sem vitalidade e coerência. Uma vivencia desprezível da qual você deseja estar a 1.000 km luz de distância. A inda que pareça uma tragédia encenada, refiro-me a uma realidade presente. Um quadro desanimador para qualquer ambicioso por projetos maiores de vida . Consegui se identificar com alguma das partes? A necessidade é um tipo de escravidão, sucumbimos a suas vontades ainda que legítimas ou não. E por ela sou ligo a experiência já citada. São grilhões bem ajustados a braços e pernas que nos viola o direito a liberdade de caminhar sobre nossos projetos mais desejáveis. Me permita fazer uso do imaginário para tornar a situação um pouco mais praticável e clara. Imagine você adentrando pelas portas de uma grande instituição trazendo consigo a promessa de ser colocado a li a serviço de grandes projetos, mas ao final você é delegado a tarefa de contar diariamente o numero de pessoas que sobem e descem as escadas dessa instituição. Um trabalho fácil, mas sem perspectivas. Sofredor para quem considera o tempo como algo preciso. A menos que vejamos pessoas envolvidas em alguma ação nada criativa de marketing, não encontraremos ninguém se dedicando ao oficio de “contador de escadas”, mas há quem se sinta dessa forma. A desmotivação e o desinteresse são inevitáveis. Impreguinamos a nossa alma com um viscoso aborrecimento, desafortunando com isso toda a nossa vida de convivência relacionada a todas as coisas. Como já disse: existe uma promessa. Embora reconheçamos a promessa nem sempre estamos dispostos a suportar as situações que a precedem simplesmente pela razão de nosso cansaço, fruto da luta do sobreviver a “tempestade”. Devemos nos munir de algo importante se desejamos chegar a outra margem do rio. Considere o que se declara a seguir. “Há um tempo determinado para todas as coisas” (Ecl 3) , “Há um pensamento de paz ao nosso respeito”( jer 29.11). Há um lugar junto aos príncipes para você( 2 Sam 2.8). Do que essas coisas vem nos falar? Esperança . Ela significa a capacidade aguardar pela vinda de algo que estamos a esperar. Vou dizer algo: Não importa a incoerência do que você esteja fazendo hoje em relação ao que você tem projetado para sua vida e nem o tempo que esteja a se passar ( Sara teve seu filho aos 90!), Deus não está limitado a essas coisas, por que para ele tanto é ajudar ao que tem muito ou ao que tem pouco( Rs ). Seja positivo, aprenda a contentar-se com o maná de hoje para que você viva no amanhã as alegrias de uma terra que mana leite e mel. Dedique-se aos que sobem e descem as escadas ,abençoe-os. E viva todos os dias “a graça que te bastará” , fruto de uma viva e poderosa esperança.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Diário de um viajante- Parte 2



Terminadas as férias, o regresso ao trabalho. De volta aos braços da rotina, no gélido afago do cumprimento de prazos e dos compromissos preteridos por nossas vontades e implacáveis em sua realidade. Você não imaginaria a que níveis chegou fatura do meu cartão... Respiro fundo e novamente me reposiciono ao volante do carro, é chegado o fim da viagem. Relatório, ações de graças dirigidas a Deus pelo sucesso da viagem e um corpo engessado as dimensões de um acento de veículo, um “avatar” de 14 horas em meu carro para ser preciso, andar com os pés já não fazia tanto sentido. Havia me tornado também um “condutor ensoberbecido” do tipo que afirma com pompa : “Vocês sabem quem dirige esse carro? Bom, eu sou o cara que dirigiu os 1.200km que distam da cidade do Rio a Brasília em precisas 14 horas. Eu sei, eu sei... sou o dono das estradas”. É engraçado e no mínimo curioso o que eu havia sentido. Em uma versão narrativa menos estética da viagem diria que em embora mais confiante, sentia-me cansado, impaciente e menos otimista com a viagem. Motivo? Havia perdido a perspectiva do “grande objetivo”. Eia, a dois riscos, de muitos outros, a considerar em nossa viagem a chamada do sonho dos grandes objetivos. Uma diz respeito a prodigiosa sensação de poder que nos eleva após uma grande conquista e uma outra que refere-se a perene sensação de cansaço envolvida em desanimo de não mais se enxergar as virtudes de um propósito. Em nossa ultima postagem ao que quero chamar de a “ série do viajante” quero me ater ao ultimato dessas questões. Vamos retomar a experiência de Josué. Ele havia abraçado a responsabilidade. “ Não to mandei eu? Esforça-te e tem bom animo.” Deus houvera dado um mandamento a Josué. Deus não diz: Eu injeto em você Josué geradores de esforços e animo. As forças e o animo necessários a vida do patriarca procederiam de sua disposição em cultivá-los sobre a palavra do “serei contigo” por meio da fé em Deus. Acredito que todo o ser humana, independente de sua crença, seja portador de potenciais a serem desenvolvidos a partir da conscientização dos mesmos por quem os possui. Josué era uma sementente plantada nos propósitos de Deus e regada em sua palavra. Conhecemos a historia final deste homem, Deus o transforma em um grande líder de prodigiosas e magníficas conquistas. Ele aceitara o convite do criador, e se tornou cooparticipante do operar e realizar da obra de Deus. Josué decidiu viver a realidade do que Deus enxergava ao seu respeito e considerar o ilimitado ajudar de Deus em sua vida. Estamos dispostos a isso? Precisamos ter fé.

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

Diário de um viajante - parte 1


Diario de um viajante,

Imagine você a 700 km de sua cidade, com apenas um desejo, chegar ao seu destino final. Parti de Brasília em direção a cidade do Rio de Janeiro, eram 6 horas da manhã em meu relógio, dia 29 de dezembro, quando me lancei a essa odisséia solitária de 1200 km de estrada. Um desejo aventureiro havia dominado meu espírito, se você estivesse no carona não teria hesitado em pensar que eu estivesse surtando. Dava gritos do tipo “Uhu!”; Isso se deu até o marco dos 500 km, após isso fui tomado por um tédio culposo daqueles que nos leva a pergunta clássica: “o que é que eu estou fazendo?” Eu não havia me arrependido pela decisão de viajar para o Rio em meu “Juniormóvel”, mas desejava desafogar a magoa de uma consciência habituada ao conforto das impressões de segurança geradas pela rotina de nossa vida , onde quase tudo é previsível. Deveria encontrar uma razão mais substancial do que apenas a vontade de testar os limites da liberdade de ir e vir. Havia chegado a um consenso horas depois da viajem, a razão era simples: “desejo por grandes objetivos" ainda que apenas de grandes proporções geográficas, como no meu caso. Viajar sozinho durante horas em meio a lugares desconhecidos provocou em mim um tipo de sensação de abandono e vulnerabilidade com relação ao universo dos lugares e pessoas por onde passei durante a viagem. Estava sozinho em meu carro e isso justificaria grande parte do que eu havia sentido. Começa a minha reflexão. De um lado a necessidade por estabelecer objetivos dignos de uma vida, condicionados ou não por nós, e do outro a aterrorizante realidade de se perceber a fragilidade de nossa existência em situações como essas. Isso me faz lembrar de Josué. Ao suceder o patriarca Moisés na dura missão de liderar o povo de Israel, Josué havia abraçado também a grande tarefa de chefiar os exércitos do povo hebreu na conquista da terra de Canaã ( terra prometida). Percebeu a gravidade da situação? Em l Josué 1.9 Deus diz a ele: “Não to mandei eu? Esforça-te, e tem bom ânimo; não temas, nem te espantes; porque o SENHOR teu Deus é contigo, por onde quer que andares.”( Josué 1.9.) Lendo esse versículo você seria capaz de imaginar como andava o coração de Josué? Não seriam essas palavras de encorajamento endereçadas a uma pessoa que estivesse com medo,insegura e solitária diante de uma situação? Certamente. Josué trazia em seus ombros o fardo de uma grande responsabilidade, um grande objetivo, e o sofria como qualquer um outro mortal.