sábado, 9 de janeiro de 2010

Diário de um viajante- Parte 2



Terminadas as férias, o regresso ao trabalho. De volta aos braços da rotina, no gélido afago do cumprimento de prazos e dos compromissos preteridos por nossas vontades e implacáveis em sua realidade. Você não imaginaria a que níveis chegou fatura do meu cartão... Respiro fundo e novamente me reposiciono ao volante do carro, é chegado o fim da viagem. Relatório, ações de graças dirigidas a Deus pelo sucesso da viagem e um corpo engessado as dimensões de um acento de veículo, um “avatar” de 14 horas em meu carro para ser preciso, andar com os pés já não fazia tanto sentido. Havia me tornado também um “condutor ensoberbecido” do tipo que afirma com pompa : “Vocês sabem quem dirige esse carro? Bom, eu sou o cara que dirigiu os 1.200km que distam da cidade do Rio a Brasília em precisas 14 horas. Eu sei, eu sei... sou o dono das estradas”. É engraçado e no mínimo curioso o que eu havia sentido. Em uma versão narrativa menos estética da viagem diria que em embora mais confiante, sentia-me cansado, impaciente e menos otimista com a viagem. Motivo? Havia perdido a perspectiva do “grande objetivo”. Eia, a dois riscos, de muitos outros, a considerar em nossa viagem a chamada do sonho dos grandes objetivos. Uma diz respeito a prodigiosa sensação de poder que nos eleva após uma grande conquista e uma outra que refere-se a perene sensação de cansaço envolvida em desanimo de não mais se enxergar as virtudes de um propósito. Em nossa ultima postagem ao que quero chamar de a “ série do viajante” quero me ater ao ultimato dessas questões. Vamos retomar a experiência de Josué. Ele havia abraçado a responsabilidade. “ Não to mandei eu? Esforça-te e tem bom animo.” Deus houvera dado um mandamento a Josué. Deus não diz: Eu injeto em você Josué geradores de esforços e animo. As forças e o animo necessários a vida do patriarca procederiam de sua disposição em cultivá-los sobre a palavra do “serei contigo” por meio da fé em Deus. Acredito que todo o ser humana, independente de sua crença, seja portador de potenciais a serem desenvolvidos a partir da conscientização dos mesmos por quem os possui. Josué era uma sementente plantada nos propósitos de Deus e regada em sua palavra. Conhecemos a historia final deste homem, Deus o transforma em um grande líder de prodigiosas e magníficas conquistas. Ele aceitara o convite do criador, e se tornou cooparticipante do operar e realizar da obra de Deus. Josué decidiu viver a realidade do que Deus enxergava ao seu respeito e considerar o ilimitado ajudar de Deus em sua vida. Estamos dispostos a isso? Precisamos ter fé.

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