domingo, 23 de janeiro de 2011

Além do que os olhos podem ver

"Ouvia-se uma a voz dele eu sua mísica,Do gemido de trovão pela canção de um lindo pássaro da noite." (Percy Bysshe Shelley (1792-1822)


No dia 24 de março de 1820, em um pequeno interior em Putnam County, Nova Iorque, John e Marcy Crosby foram abençoados com sua terceira filha, Frances Jane. Marcy tinha apenas 20 anos de idade quando Frances Nasceu. Essa família era uma família amorosa e forte de raízes puritano. O Bisavô desta menininha, que era bem conhecido como “Fanny,” havia lutado na revolução. E também tinha outro parente, Enoch Crosby, que mais tarde se tornou um dos heróis nas histórias de romance clássicos de James Fenimore Cooper. Alguns parentes mais distantes foram acadêmicos que haviam ajudado a fundar a universidade de Harvard. Como um autor descreveu, Fanny Crosby foi de “"sturdy New England stock." Uma menina de uma colônia bem educada!

Com apenas seis semanas de idade, Fanny desenvolveu um infecção nos olhos. Uma pessoa que se dizia médico passou para ele um tipo de remédio caseiro para passar eu seus olhos. Contudo, a infecção não desapareceu, o tratamento deixou cicatrizes nos olhos dela, deixando a cega pelo resto de sua vida. Ela, portanto, era capaz de detectar a luz, assim podia distinguir entre dia e noite. Quando ela tinha apenas um ano aconteceu outra tragédia em sua vida, o seu pai faleceu, o qual deixou sua mãe viúva com 21 anos. Forçando o a cuidar dos quatro filhos, três meninas e um menino, Marcy começou a trabalhar como empregada doméstica. Assim, os seus filhos passaram a serem cuidados por sua Avó, a Eunice Crosby.

Fanny desenvolveu uma relação muito próxima com sua avó. As duas eram inseparáveis, agora ela era se tornou a “luz do mundo” para sua netinha. Ela passava horas junta na campina com Eunice vividamente descrevendo a beleza da criação de Deus todas ao redor delas. Ele também lia bíblia para Fanny, e explicava para ela o valor da oração e o relacionamento com Deus. Não demorou muito, descobriram que a menininha tinha memória fenomenal e memorizava quase tudo que liam para ela. Com 10 anos de idade ele repetia sem erro, todo o Pentateuco, os quatro evangelhos, vários salmos, todos os provérbios, e todo o livro de Rute e cantares de Salomão. Quando ela já estava no fim declarou, “ A bíblia sagrada nutriu toda minha vida.”

Fanny recusava a se sentir triste por causa de sua cegueira, ela não deixou que isso a impedisse a ter uma vida cheia de atividade. Ela escreveu, “eu escalei arvores como um esquilo e a cavalo sem sela.” Ela na verdade agradecia a Deus por sua cegueira, pois ele sentia que isso contribuiu a ela com grandes dons espirituais. Ela escreveu "Parece ter sido providência divina o fato de eu ter ficado cega toda minha vida, e eu agradeço a Deus por isso. Se me fosse oferecida visão terrena amanhã, eu não aceitaria. Talvez eu não cantasse hinos para louvar a Deus se eu ficasse distraída com as coisas belas e interessantes sobre mim." Quando ela tinha apenas 8 anos escreveu o seguinte poema:

O, Como sua uma criança feliz, apesar de não poder ver!

Eu resolvi que nesse com alegria vou viver!

Quantas bênçãos tenho que outros não!

Chorar ou até desejar muito, pois sou cega,eu não posso eu não poderei!

Quando Fanny tinha nove anos, a família deixou para trás a antiga propriedade e mudou-se para Ridgefield, Connecticut. Ela iria viver lá os próximos seis anos, desenvolvendo um relacionamento bem próximo com sua senhoria, a Mrs. Hawley, que era da família do conhecido Senador Hawley. Foi lá também que ela conheceu Sylvester Main, o homem cujo mais tarde iria compor as músicas dos seus melhores hinos. Só algumas semanas antes do seu aniversário de 15 anos, no dia 3 de março de 1835, Fanny foi para a Cidade de Nova Iorque onde ela se tornou estudante no instituto para cego em Nova Iorque. Ela era uma aluna fubulosa e adorava todas as aulas.... exceto uma matéria! Sobre esse matéria ela escreveu:

Eu detesto, odeio, me deixa doente em ouvir a palavra – Aritmética!

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