domingo, 23 de janeiro de 2011

Conflito entre ciência e fé


O que é científico e o que não é científico? Os parâmetros para decidir essa questão não são estabelecidos pelo próprio homem? Quem não quer saber nada de Deus tentará negar Sua existência usando a ciência. Mas é justamente a ciência que chega aos seus limites diante da grandeza de Deus.

O homem cria sua própria imagem de Deus por não aceitar o Deus da Bíblia, pois este o acusa de pecado e não minimiza os erros humanos. Em uma edição da Schweizerische Kirchenzeitung (Jornal Eclesiástico Suíço), o teólogo Bernd Ruhe manifesta sua irritação com a certeza de salvação dos crentes e sua “maneira anticientífica de lidar com a Bíblia”. Sua “concepção dualista sobre o homem e o mundo” andaria de mãos dadas com uma “visão de Deus francamente monstruosa e repugnante”: para eles, Deus seria tão grande porque consideram o homem muito pequeno. Assim, Jesus seria o guia em um mundo “perdido”, “escuro” e “confuso”, onde o diabo dita as regras.

É lamentável que afirmações como essas partam de um teólogo, que deveria conduzir as pessoas às verdades da Bíblia ao invés de impedi-las de se aprofundar no que o Senhor ensina. Afinal, o que é científico e o que não é? Será que é científico não crer na segurança da salvação, que a Bíblia ensina tão claramente? Na Primeira Epístola de João lemos: “Estas coisas vos escrevi, a fim de saberdes que tendes a vida eterna, a vós outros que credes em o nome do Filho de Deus” (1 Jo 5.13). Devemos nos relacionar com a Bíblia cientificamente ou através da fé? Até agora a ciência séria sempre teve de dar razão à Bíblia; a verdade bíblica, porém, não cai por terra ou se mantém por causa da aprovação da ciência. Será anticientífico Deus ser tão grande e o homem tão pequeno? Ou a ciência alcança seus limites com tanta freqüência justamente porque Deus e Sua obra são tão grandes?

É anticientífico Jesus ser o Guia para um mundo que vive na escuridão, um mundo perdido e confuso, em que o diabo domina os homens? O pecado no coração humano, sua tendência ao egoísmo e para o mal podem ser explicados cientificamente? E a morte, a ressurreição e a ascenção de Jesus? Elas são científicas, anticientíficas ou simplesmente divinas? O homem busca desculpas pseudocientíficas para esconder-se por trás delas, pois teme a Palavra de Deus. Nesse sentido, nada mudou desde o primeiro casal de seres humanos no Éden. Pois Adão já disse a Deus: “Ouvi a tua voz no jardim, e, porque estava nu, tive medo, e me escondi” (Gn 3.10).

Louis Pasteur, notável médico e cientista francês, reconheceu justamente através da ciência que a Bíblia tem razão. Ele escreveu: “É em nome da ciência que proclamo a Jesus Cristo como Filho de Deus. Minha concepção de ciência, que valoriza muito a relação entre causa e efeito, simplesmente me obriga a reconhecê-lO. Minha necessidade de adorar encontra em Jesus sua mais plena satisfação” (Nimm dir einen Augenblick Zeit, H. Bruns).

A ciência, corretamente aplicada, pode servir a Deus. Mas quando é usada contra Deus ela prejudica os seres humanos. Pois é a Bíblia que produz o verdadeiro conhecimento. Há milênios as profecias bíblicas cumprem-se com exatidão única. Por exemplo, a criação de um novo Estado de Israel foi cumprimento de profecias bíblicas. Hoje podemos ver e acompanhar a realização das profecias de Jesus sobre o restabelecimento do Estado de Israel, sobre Sua volta e os sinais a ela relacionados. Os alegados “erros científicos” da Bíblia acabam sendo revisados constantemente e passam a ser considerados corretos. Muitos foram, na verdade, antecipações de descobertas que o homem só veio a fazer mais tarde. Foi o que aconteceu, por exemplo, com o reconhecimento de que a terra está suspensa no espaço. A respeito, já lemos no livro de Jó: “Ele estende o norte sobre o vazio e faz pairar a terra sobre o nada” (Jó 26.7). Os resultados das pesquisas arqueológicas e históricas também confirmam continuamente as declarações bíblicas. Por fim, há ainda o misterioso poder que a Bíblia exerce sobre as pessoas. Quem atende ao que as Sagradas Escrituras ensinam é transformado totalmente, sendo renovado de maneira completa. Lemos na Primeira Epístola de Pedro: “Pois fostes regenerados não de semente corruptível, mas da incorruptível, mediante a Palavra de Deus, a qual vive e é permanente” (1 Pe 1.23). Apenas aqueles que não crêem no que a Bíblia diz em seu texto original, inspirado por Deus, é que lidam de maneira realmente anticientífica com a Palavra do Eterno! (Norbert Lieth - http://www.chamada.com.br)

Homens comprometidos com Deus, homens que influenciam


Jesus diz: “Baseie sua vida em mim e você permanecerá. Sua vida será bem sucedida. Você vai permanecer mesmo depois de tudo o mais passar. Mas ignore-me, escolha um estilo de vida alternativo baseado numa outra convicção e, por mais que tente, você fracassará. Sua acumulação de riquezas será varrida e destruída. Em contrapartida, a tristeza será seu destino”.

Jesus nos mostra que o espiritual é mais significativo que o físico, que o eterno suplanta o temporal e que o certo vence o errado. Ele provou que o amor conquista a ira e que dar é um antídoto à ganância. Dele aprendemos que a alegria vencerá a tristeza. Ele é digno de nossa fé, digno de nossa obediência e provará a verdade de suas palavras no dia de sua vinda. Podemos nos dedicar a ele sem medo e sem risco. Seja qual for o custo que pagamos hoje para agir assim, isso será mais do que compensado por ele mais tarde, quando nos unirmos a ele em sua ressurreição vitoriosa chamada vida eterna. Ele é Senhor, devemos estar determinados a segui-lo e a obedecer-lhe.

Em 1998, milhares de argentinos foram mortos de maneira cruel por inundações que se abateram sobre comunidades residenciais. Aquelas casas nas quais eles viviam eram seus lares. Eles se casaram ali; criaram seus filhos ali. Trabalharam ali. Aquele era seu lugar de segurança. Mas, infelizmente, para cerca de 30 mil pessoas, elas construíram sua casa no lugar errado. A comunidade internacional ficou chocada com esse horrível incidente. Muitos ofereceram assistência para a recuperação daquela área e daquelas pessoas desabrigadas. Mas ninguém pôde trazer aquelas vidas de volta; ninguém pôde voltar o relógio para retificar a decisão de construir aquelas casas no lugar errado. E, francamente, mesmo se pudéssemos ter uma máquina do tempo que nos levasse de volta para caminhar pelas ruas daquelas comunidades rurais, creio que quase ninguém prestaria atenção.

É impressionante ver o movimento estabelecido por pessoas que seguem pessoas perdidas. Uma pessoa constrói uma casa na encosta de uma montanha, sem dar atenção para a possibilidade de erosão produzida por uma chuva muito forte, e logo outros a seguem. Num primeiro momento, uma família fica sozinha por muito tempo, mas, depois, outra família constrói no mesmo lugar, duas levam a três, três, a uma dúzia, e uma dúzia, a uma comunidade. Então, naquele dia fatal, quando a chuva cai e a encosta fica saturada de água, fica evidente a derradeira verdade de que aquelas casas foram mal construídas. Podemos enganar as leis físicas durante algum tempo, mas não permanentemente. Muito mais verdadeiro é o fato de que não podemos fugir da lei espiritual de Deus. Jesus, o supremo Arquiteto do universo, o Criador de tudo o que vemos, o Salvador de nossas próprias almas, advertiu-nos claramente nessa passagem do evangelho de Lucas. Ele chama todos nós a que o consideremos em todos os aspectos da vida, não apenas que creiamos nele para alcançar a vida eterna. Ele quer que baseemos nossa vida nele como o único fundamento verdadeiro para uma vida bem-sucedida.

Vamos dar ouvidos a ele? Como homens do Mestre, temos a oportunidade de exceder os limites da vida comum de nossos contemporâneos. Temos o privilégio de conhecer a Cristo intimamente e segui-lo não apenas rumo a um futuro glorioso, mas no desenvolvimento de uma vida eficaz hoje.

Ele nos chama a erguermos nossos olhos acima da matéria mundana que tende a nos preocupar, rumo a uma visão muito maior de profunda santificação pessoal, um panorama de beleza baseado na realidade de que podemos viver de maneira bem-sucedida, segura, sintonizados com ele.

Ele nos capacitará a vencer a tentação. Ele nos dará um propósito especial na vida. Ele graciosamente nos dará descanso no meio de nossas lutas. Ele também nos fará membros importantes de sua equipe. Trabalhando por meio de nós, o Mestre nos capacitará a fazer uma diferença eterna na vida de nossos vizinhos. Suas ideias nos estimularão a desenvolver novos e eficazes métodos de abordar as necessidades de nosso mundo em constante mutação. Sua graça, fluindo por meio de nós, nos capacitará a diminuir os níveis de condenação que cresceram ao redor de nós a partir de um mundo religioso que menospreza aqueles que sabem como desfrutar de sua liberdade em Cristo. Nosso Salvador é o criador do universo. Ele criou todos nós, o que o capacita e nos dar a orientação específica de que precisamos no meio de decisões difíceis. Ele também nos capacita a viver de maneira ética no meio de uma era corrupta. Ele também permite que nos tornemos homens de influência. Mas tudo se resume a uma coisa: vamos nos comprometer com esse glorioso estilo de vida?

Fonte: Homensdapromessa.com

Além do que os olhos podem ver

"Ouvia-se uma a voz dele eu sua mísica,Do gemido de trovão pela canção de um lindo pássaro da noite." (Percy Bysshe Shelley (1792-1822)


No dia 24 de março de 1820, em um pequeno interior em Putnam County, Nova Iorque, John e Marcy Crosby foram abençoados com sua terceira filha, Frances Jane. Marcy tinha apenas 20 anos de idade quando Frances Nasceu. Essa família era uma família amorosa e forte de raízes puritano. O Bisavô desta menininha, que era bem conhecido como “Fanny,” havia lutado na revolução. E também tinha outro parente, Enoch Crosby, que mais tarde se tornou um dos heróis nas histórias de romance clássicos de James Fenimore Cooper. Alguns parentes mais distantes foram acadêmicos que haviam ajudado a fundar a universidade de Harvard. Como um autor descreveu, Fanny Crosby foi de “"sturdy New England stock." Uma menina de uma colônia bem educada!

Com apenas seis semanas de idade, Fanny desenvolveu um infecção nos olhos. Uma pessoa que se dizia médico passou para ele um tipo de remédio caseiro para passar eu seus olhos. Contudo, a infecção não desapareceu, o tratamento deixou cicatrizes nos olhos dela, deixando a cega pelo resto de sua vida. Ela, portanto, era capaz de detectar a luz, assim podia distinguir entre dia e noite. Quando ela tinha apenas um ano aconteceu outra tragédia em sua vida, o seu pai faleceu, o qual deixou sua mãe viúva com 21 anos. Forçando o a cuidar dos quatro filhos, três meninas e um menino, Marcy começou a trabalhar como empregada doméstica. Assim, os seus filhos passaram a serem cuidados por sua Avó, a Eunice Crosby.

Fanny desenvolveu uma relação muito próxima com sua avó. As duas eram inseparáveis, agora ela era se tornou a “luz do mundo” para sua netinha. Ela passava horas junta na campina com Eunice vividamente descrevendo a beleza da criação de Deus todas ao redor delas. Ele também lia bíblia para Fanny, e explicava para ela o valor da oração e o relacionamento com Deus. Não demorou muito, descobriram que a menininha tinha memória fenomenal e memorizava quase tudo que liam para ela. Com 10 anos de idade ele repetia sem erro, todo o Pentateuco, os quatro evangelhos, vários salmos, todos os provérbios, e todo o livro de Rute e cantares de Salomão. Quando ela já estava no fim declarou, “ A bíblia sagrada nutriu toda minha vida.”

Fanny recusava a se sentir triste por causa de sua cegueira, ela não deixou que isso a impedisse a ter uma vida cheia de atividade. Ela escreveu, “eu escalei arvores como um esquilo e a cavalo sem sela.” Ela na verdade agradecia a Deus por sua cegueira, pois ele sentia que isso contribuiu a ela com grandes dons espirituais. Ela escreveu "Parece ter sido providência divina o fato de eu ter ficado cega toda minha vida, e eu agradeço a Deus por isso. Se me fosse oferecida visão terrena amanhã, eu não aceitaria. Talvez eu não cantasse hinos para louvar a Deus se eu ficasse distraída com as coisas belas e interessantes sobre mim." Quando ela tinha apenas 8 anos escreveu o seguinte poema:

O, Como sua uma criança feliz, apesar de não poder ver!

Eu resolvi que nesse com alegria vou viver!

Quantas bênçãos tenho que outros não!

Chorar ou até desejar muito, pois sou cega,eu não posso eu não poderei!

Quando Fanny tinha nove anos, a família deixou para trás a antiga propriedade e mudou-se para Ridgefield, Connecticut. Ela iria viver lá os próximos seis anos, desenvolvendo um relacionamento bem próximo com sua senhoria, a Mrs. Hawley, que era da família do conhecido Senador Hawley. Foi lá também que ela conheceu Sylvester Main, o homem cujo mais tarde iria compor as músicas dos seus melhores hinos. Só algumas semanas antes do seu aniversário de 15 anos, no dia 3 de março de 1835, Fanny foi para a Cidade de Nova Iorque onde ela se tornou estudante no instituto para cego em Nova Iorque. Ela era uma aluna fubulosa e adorava todas as aulas.... exceto uma matéria! Sobre esse matéria ela escreveu:

Eu detesto, odeio, me deixa doente em ouvir a palavra – Aritmética!